Comportamento impulsivo: É a tendência de agir sem refletir sobre as consequências, muitas vezes de forma rápida e sem controle, movido por emoções ou desejos imediatos, na tentativa de resolver uma situação de forma instantânea.
Ilusão de controle: É a crença de que certas ações (mesmo sem lógica) terão um impacto direto no resultado, como achar que apertar mais o botão fará o elevador chegar mais rápido ou que gritar ou bater garantirá obediência.
Esses comportamentos geralmente ocorrem quando a pessoa está ansiosa, frustrada ou tentando compensar a sensação de falta de controle em determinada situação. Observe se você tem algum tipo desses comportamentos:
- Você aperta o botão do elevador mais de uma vez? Se sim, você realmente acredita que isso fará o elevador chegar mais rápido?
- Ficar clicando várias vezes no botão “Enviar” de um site ou aplicativo travado, achando que isso fará o sistema responder mais rápido.
- Trocar o controle remoto de mão ou apontá-lo mais diretamente para a TV quando ela não responde, acreditando que isso ajudará.
- Falar mais alto ou repetir a mesma coisa para alguém que não entende outro idioma, achando que assim será compreendido.
- Mandar várias mensagens seguidas para uma pessoa que não respondeu, acreditando que isso fará com que ela responda mais rápido.
- Ignorar ou “fazer gelo” em uma pessoa durante um conflito, acreditando que isso automaticamente o fará pedir desculpas ou mudar de comportamento.
- Comprar presentes caros para agradar alguém depois de um erro, achando que isso resolve o problema emocional.
- Cruzar a rua mais rápido ou apertar o botão de pedestre repetidamente, acreditando que o semáforo ficará verde antes.
- Andar mais rápido ao lado de uma esteira rolante no aeroporto, achando que vai “ganhar tempo significativo”, mesmo sem um grande impacto.
- Bater na madeira ou evitar passar por baixo de escadas para afastar “má sorte”, como se isso pudesse influenciar o futuro.
- Usar a mesma “camisa da sorte” em provas ou jogos acreditando que isso garante o sucesso.
- Bater na lateral de um aparelho eletrônico quebrado, achando que isso irá “consertá-lo”.
- Agitar um controle de videogame quando o personagem não responde bem, acreditando que isso melhorará o desempenho.
- Mandar inúmeras mensagens para o parceiro acreditando que isso fará com que ele preste mais atenção ou demonstre mais afeto.
- Controlar ou vigiar o parceiro (como verificar o celular) achando que isso evitará uma traição ou aumentará a confiança.
- Dizer frases como “Se você me amasse de verdade, faria isso por mim”, acreditando que isso mudará a atitude da outra pessoa.
- Falar algo como “Eu estou assim por sua culpa” para os pais ou filhos, esperando que isso mude o comportamento deles ou provoque arrependimento.
- Fazer um sacrifício pessoal e depois cobrar reconhecimento, achando que isso fará a outra pessoa demonstrar mais gratidão.
- Fazer tudo pelas pessoas esperando que isso o torne mais próximo ou leal, mas sem comunicar suas expectativas.
- Cobrar atitudes das pessoas com frases como “Eu faria isso por você”, esperando reciprocidade sem combiná-la.
- Demonstrar tristeza ou chorar compulsivamente, acreditando que isso fará a pessoa perceber o erro ou mudar de postura.
- Fazer favores constantemente para colegas ou chefes, achando que isso garantirá respeito ou reconhecimento.
- Concordar com tudo ou evitar dar sua opinião, acreditando que isso manterá a paz ou agradará os outros.
- Dizer “Esse lugar nunca me valoriza” como uma forma de justificar a falta de progresso pessoal, acreditando que isso fará os outros mudarem.
- Abandonar algo importante (como um sonho ou projeto) acreditando que isso evitará sofrimento no futuro.
- Acreditar que, ao não falar sobre uma mágoa ou tristeza, os sentimentos desaparecerão por conta própria.
- Sorrir ou fingir que está tudo bem, esperando que isso engane as próprias emoções ou mude a percepção dos outros.